Actalibio Manoel Nunes é o mais antigo assinante do semanário

Aos sábados, leitura do periódico é sagrada para ele
Foto: Arquivo Pessoal
Ele nasceu em 15 de março de 1927, em Dourados, General Câmara, numa família de sete irmãos, filhos de Luís Manuel Nunes e Maria José Severo.
Mudou-se para Rio Pardo em 1944. Dez anos mais tarde, veio para Taquari, desempenhando aqui a atividade de comerciante.
Casou-se com Anita Pereira em 1959. Cinco filhos frutificaram dessa união. Depois, chegaram 10 netos e duas bisnetas.
Desde que fez de Taquari sua terra, há mais de seis décadas, Actalibio Manoel Nunes, 93, fez também de “O Taquaryense” seu jornal, do qual é o assinante mais antigo.
Na semana dos 133 anos do periódico, ele concedeu entrevista para falar dessa relação mantida desde 1954.
Lembras-te da primeira vez que tiveste contato com “O Taquaryense”?
Cheguei a Taquari em outubro de 1954 e conheci o sr. Plínio Saraiva, de quem era vizinho. Ele administrava o jornal. Então, tratei logo de fazer uma assinatura.
O que mais aprecias no jornal?
Suas características peculiares, sua produção quase artesanal, que o tornam único nos dias atuais.
Qual foi a notícia que mais te marcou?
Acompanhei muitos acontecimentos nesse tempo todo. A falência da Companhia de Navegação Arnt, que por muitos anos fez o transporte de passageiros até Porto Alegre, foi uma das notícias que me marcaram. Também me lembro muito bem dos registros das Festas da Laranja e dos cordões carnavalescos do Renascença, do qual eu era integrante, e do Alvi-Negro.
Como te sentes na condição de assinante mais antigo?
Sinto-me muito honrado. Permaneço assinante até hoje em respeito à amizade do sr. Plínio e a toda a família Saraiva. Ao mesmo tempo, sinto-me feliz por chegar aos 93 anos com saúde.