Trabalho reúne cerca de 700 registros sobre a aparição de objetos voadores não identificados no estado

Em reportagem de capa, “O Taquaryense” publicou, em 11 de setembro de 1965, depoimentos que atestavam a visita de objeto aéreo não identificado ao município. Em busca desses relatos, o pesquisador e ufólogo porto-alegrense Márcio Parussini (foto) entrou em contato com o jornal.
Desde 2011, ele realiza levantamento de dados sobre a casuística ufológica no Rio Grande do Sul. Atualmente, a pesquisa contabiliza cerca de 700 casos em mais de 120 municípios. “São registros que datam a partir de 1872, e a cidade de Taquari se faz presente com fenômenos ocorridos há mais de 120 anos”, conta Márcio.
Em 1891, segundo o pesquisador, consta ter sido observado em Taquari um objeto semelhante a um cometa, que, ao dividir-se em duas partes, gerou uma espécie de tornado, cujos ventos destruíram residências e arrasaram lavouras. “Além disso, em 1894, algo parecido com uma bola de fogo passou por cima do município e causou tremores no solo, conforme registrado no anuário estadual de 1897”, cita Parussini.
O porto-alegrense integra o Grupo de Estudo de Ufologia Científica do Rio Grande do Sul e é consultor da revista “UFO”, publicação mensal editada em Campo Grande (MS).