Política

Sessões da Câmara passarão a acontecer às terças-feiras, a partir das 17h30

Escolha não agradou a todos os vereadores

Escolha não agradou a todos os vereadores

Ramon de Jesus (PT) tratou de apaziguar a situação | Foto: Anna Precht

A partir de março, as sessões da Câmara Municipal ocorrerão às terças-feiras e terão início às 17h30. Tomada na noite de ontem, 21, a decisão não agradou a todos os vereadores. O projeto de resolução nº 5.285/2020 foi aprovado com emenda de Ademir Fagundes (PDT), José Harry Saraiva Dias (PDT), Ramon de Jesus (PT) e Vânius Nogueira (PDT), antecipando as sessões ordinárias das 19h para as 17h30.

A votação aconteceu após o presidente Leandro Mariante (PT) solicitar que a sessão fosse interrompida por cinco minutos para análise de uma emenda da vereadora Pastora Mara (PSDB), que sugeria a realização das sessões às sextas-feiras, com início às 20h. Assim, ela não seria prejudicada no exercício de suas atividades na igreja em que atua.

Essa emenda, porém, acabou sendo retirada pela autora depois de Ademir, José Harry, Ramon e Vânius apresentarem outra saída para o impasse. “Quando chegou esse projeto, eu pedi misericórdia a todos os colegas. Por isso, quero agradecer muito ao Ramon, ao Vânius, ao Ademir e ao Zé Harry, que estão dizendo sim para mim, para a nossa igreja e para que eu continue este mandato”, destacou Mara na tribuna.

Mariante lamentou a mudança. “Estar na política, como a senhora sabe, exige tomar decisões”, afirmou, dirigindo-se à colega. “Temos várias áreas de atuação. Eu trabalho segunda, quarta, quinta e sexta nas escolas. Mas que bom que esta Casa tenha chegado a um entendimento. Que bom que a pastora continuará sendo pastora, porque, como ela falou, a prioridade é a igreja”, acrescentou, para concluir a seguir: “Nesse horário [17h30], a comunidade não virá a nenhuma sessão. Essa decisão vai afastar ainda mais o público da Câmara”.

Ramon tratou de apaziguar a situação. “Nada melhor que sentar, acalmar os ânimos e chegar a um denominador comum. Assim é que a gente tem de levar as coisas. Por isso é que a gente chegou a esse consenso.” No fim de sua fala, o vereador concedeu aparte a Mara, que respondeu a Mariante: “Sim, coloco a igreja em primeiro lugar, mas também quero ter a oportunidade de cumprir a missão de cuidar do nosso povo”.

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