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Fábio Nunes fala sobre “MasterChef” e revela planos de abrir negócio em Taquari

Modelo e cozinheiro conversou com "O Taquaryense" no último dia 25

Modelo e cozinheiro conversou com “O Taquaryense” no último dia 25

“O Taquaryense” recebeu na manhã de sexta-feira, 25, o modelo Fábio Nunes, 34. Participante do “MasterChef: a Revanche”, reality show culinário da TV Bandeirantes, ele concedeu entrevista ao jornal.

Nas passarelas, Fábio ganhou o mundo. Hoje, porém, 90% de seu tempo é dedicado à carreira de cozinheiro. Ele mora em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com a mulher. Há uma semana, está em Taquari visitando familiares e amigos. Desde 2006, vive longe da terra natal, tendo residido na Itália, na França, na Alemanha, na Inglaterra e na Espanha.

Como chef, já assinou menu de hotéis e resorts de luxo. Além disso, realiza eventos privados. Em 2016, chegou entre os cinco finalistas da terceira temporada do programa transmitido pela Band.

Filho de João Conceição Nunes e Vani Casagrande, Fábio faz planos de voltar para o Brasil e abrir um negócio na cidade onde nasceu. A seguir, ele fala sobre esse e outros assuntos.

Como está sendo participar, pela segunda vez, do mais famoso reality show culinário da TV brasileira?

Todas as provas de eliminação vão ser muito difíceis. É absurdo. Não estava esperando por isso. Estava preocupado em me divertir e falar o quanto o programa foi importante na minha vida e é importante para os brasileiros. Mas as provas estão… meu Deus do céu! Essa da próxima semana está um pouco mais tranquila, mas as outras, só vem bomba. Quando rolou o convite de voltar ao programa, não pensei duas vezes, porque não estava mais me preocupando em ter que ganhar. Eu queria participar de novo para falar o quanto fez bem para mim, para falar o que eu estava fazendo da vida.

E o que você está fazendo da vida?

Hoje, estou meio que de muda. Este era meu último ano em Nova Iorque, e estava indo a Portugal. Mas venho para Taquari, fico com a família, e já começa a me dar várias vontades. Sei lá o que vai ser. Minha mulher é de São Paulo, mas gosto demais de Taquari, de verdade. Família. Todo mundo que enxergo ou eu conheço, ou me conhece. Dá uma sensação muito boa de estar vivo. Porque quando você está no mundo, viajando sempre, faz amizades, conhece lugares bonitos, é bem legal, mas a falta dessa família, que é quem nos conhece desde que nascemos, que até nos julga de alguma maneira, essa falta pesa. É muito louco estar aqui. Começa a fazer sentido ter comunidade, ficar num lugar. O jeito como sou tratado aqui é diferente. Não que eu não tenha amor fora, não é isso, mas aqui o pessoal me trata como se eu fosse deles, como se eu fosse parte, e é muito bom se sentir parte.

Planeja voltar a morar em Taquari?

Já tinha estado aqui em janeiro e agosto. Geralmente, venho uma vez por ano. Em 2019 é que vim mais. E, voltando para cá essas vezes, me deu mais vontade de ficar, fazer eventos aqui, montar um negócio. Tenho um sobrinho com uma idade legal, e ele é apaixonado por gastronomia. Então, vou treiná-lo bem, montar um serviço delivery de comida e, daqui a uns anos, se a gente gostar, monta um restaurantezinho. Mas, em dezembro, janeiro e fevereiro, quero ficar fazendo jantares. Realizar uns dois por mês e vender, sei lá, 50 ingressos para casais. Quero alugar uma chácara que seja bonita.

Retornemos ao “MasterChef”. Os realitys culinários têm hoje grande espaço na TV muito em razão do sucesso do programa. A que você atribui esse sucesso?

É um programa que a família toda gosta de ver. Eu lembro que isso aconteceu na época do Senna e dos Mamonas Assassinas. A família inteira se juntava para ver aquilo. O pessoal se assemelha com a gente que está lá cozinhando, passando trabalho, em apuros, e tal. É um programa gostoso. Você aprende muita coisa sobre comer. No Brasil inteiro, salada sempre foi alface, tomate, cebola. Muitos não tinham noção de um molhinho ou de alguma coisa diferente para misturar. Então, vão aprendendo e se inspirando. Acho que vem daí o sucesso. Aonde quer que eu vá, a pessoa pode não saber o meu nome, mas sabe o “frango perfeito” e então pede a receita, replica, me manda foto. Eu acho muito legal isso. Mesmo que ela não saiba cozinhar, tem vontade.

O que você gosta de cozinhar?

Tudo o que estiver sendo plantado, cultivado ao meu redor. Produtos locais. Não gosto de comprar nada importado. Quando você aprende técnica, entende que dá para fazer queijo ralado com qualquer queijo. Não precisa comprar o parmesão especial. Isso agrega muito para a comida e conta uma história bem mais bonita do que o normal.

Para encerrar: você pode antecipar algum detalhe do próximo episódio do “MasterChef: a Revanche”?

Vai ter a caixa misteriosa. Mais não posso dizer (risos). Assistam.

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