Integrantes do MST chegaram ao local por volta das 5h desta quinta-feira

Território pertencia ao Estado antes da reforma agrária | Foto: Roberto Gaiardo/MST
A área onde funcionava a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) — Centro de Pesquisa Emilio Schenk, em Taquari, está ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul por tempo indeterminado.
Cerca de 200 sem-terra das regiões Norte, Serrana, Vale do Taquari e Metropolitana de Porto Alegre chegaram ao local por volta das 5h desta quinta-feira, 17.
O objetivo da ação, que ocorre pela terceira vez desde 2014, é “reivindicar aos governos estadual e federal a área ocupada [que totaliza 460 hectares] e outras da Fepagro à reforma agrária”, conforme nota encaminhada à imprensa pelo movimento.
Os trabalhadores alegam que essas áreas estão desativadas, pois a fundação, que realizava pesquisas sobre produção agropecuária, vegetal, animal e derivados, foi extinta por lei pelo ex-governador José Ivo Sartori.
Ainda de acordo com o texto enviado pelo MST gaúcho, o território pertencia ao Estado antes da reforma agrária. “Parte dele também foi destinado posteriormente a campos da Fepagro. Com a ocupação de hoje, eles reivindicam essa parte da fundação para desapropriação. O intuito dos trabalhadores é investir na produção de alimentos e ter vida digna no campo”, finaliza a nota.