Notícia desatualizada sobre condenação repercutiu na última semana

PEDRO HARRY
pedroharry.rs@gmail.com
É fato que hoje qualquer indivíduo pode produzir conteúdo noticioso e alcançá-lo a um sem-número de pessoas. Para tanto, nem precisa saber distinguir um “mais” dum “mas”, tampouco conhecer minimamente as normas técnicas e éticas do jornalismo. Basta ter acesso à internet e dominar a técnica do Ctrl+C, Ctrl+V.
Tende-se, nestes tempos, a diminuir a importância do jornalista, a vê-lo como um profissional quase descartável. E, na verdade, é sobretudo agora que se mostra imprescindível o trabalho que lhe compete.
Boatos e informações imprecisas pululam aqui e ali a todo instante. Na última quarta-feira, 18, por exemplo, uma página no Facebook reproduziu, como se atual fosse, notícia de junho sobre condenação de que foram alvo o prefeito de Taquari e seu vice.
Tão logo lançada na rede, incautos e incultos saíram a propagá-la, potencializando a desinformação. Por pouco, a coisa não parou na Justiça. Segundo a coluna apurou, o vice-prefeito André Brito, irritado, cogitou processar o administrador da página e chegou a conversar com advogado, mas acabou por ser demovido da ideia.
Esse episódio só ratifica que o jornalismo profissional, sério e responsável, jamais indiferente à verdade factual, é cada vez mais necessário, relevante, útil, indispensável.