Área das taquareiras é a preferida dos adeptos da prática

PEDRO HARRY
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Como é do conhecimento até dos biguás que frequentam a Lagoa Armênia, há lei que proíbe a pesca no local. Mesmo assim, notam-se ali com certa frequência sujeitos a empunhar caniços – providencialmente, em meio às taquareiras e no amanhecer.
Outro dia, por volta das 6h, um cidadão erguia sua vara de pesca ao lado da gruta. Decerto imaginava que, àquela hora, só os patos e as tartarugas poderiam flagrá-lo. Relatos, porém, dão conta de que os adeptos da prática ilegal atuam quando o sol já está alto e pleno. Ao meio-dia, por exemplo.
Dado que a fiscalização é falha ou inexiste, o mínimo que poderia ser feito pelo poder público é a colocação de placas de aviso no local – de preferência, maiores em relação às que foram removidas por razão que desconheço –, para indicar aos desinformados e relembrar aos desmemoriados a ilegalidade da prática.