Ramon de Jesus (PT) criticou possível encerramento de convênio

Petista também questionou a qualidade do serviço prestado pelo IPE | Foto: Pedro Harry
O possível encerramento do contrato do IPE Saúde com Taquari, trazido à tona na última semana em nota divulgada pela administração municipal, foi discutido pelos vereadores na sessão ordinária ocorrida na quinta-feira, 15.
Um dos primeiros a abordar o assunto, Ramon de Jesus (PT) classificou como inadmissível o rompimento unilateral dos contratos. “O IPE praticamente dobrou as mensalidades. Cobra caro e não presta um serviço de qualidade”, criticou. “O governador, parlapatão que é, agora dá mais esse golpe nos funcionários públicos. Isso é um absurdo sem tamanho. Hoje, a gente está provando a política que o governo Eduardo Leite prega”, disparou na sequência.
O vereador José Harry Saraiva Dias (PDT) também falou sobre o tema. “A situação é preocupante. Justifica-se o corte com o argumento de que o IPE é deficitário, de que a população de Taquari mais gasta do que paga. Quer dizer que as pessoas estão proibidas de ficar doentes?”, indagou.
Presidente do Legislativo, Vânius Nogueira (PDT) propôs a criação de uma comissão para ir até a sede do IPE, em Porto Alegre, e tratar da questão. “Se possível, já na segunda-feira. Vamos conversar pessoalmente para ver em que pé está a situação. Que a gente busque o apoio de deputados, caso seja necessário, para que eles nos acompanhem e nos ajudem”, afirmou.
No final da sessão, a vereadora Pastora Mara (PSDB) mencionou nota lançada pelo presidente do IPE Saúde, Marcus Vinicius de Almeida, garantindo a manutenção do convênio. “Não há chance de o município ficar sem o IPE, a não ser que o prefeito não queira assinar a renovação”, disse.