Um dos objetivos é retomar discussão sobre o estacionamento rotativo em Taquari

Presidente da entidade, César Fazenda pretende manter o alto nível das gestões anteriores, com projetos para a comunidade | Foto: Anna Precht
A nova gestão da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Taquari assumiu oficialmente em julho. Em entrevista a “O Taquaryense”, o presidente César Fazenda disse que o foco da nova diretoria está nos associados e um dos principais objetivos é proporcionar a eles novos serviços e benefícios.
As gestões anteriores deixaram um importante legado: o projeto do videomonitoramento, que já está na fase de instalação dos postes onde ficarão as câmeras do cercamento eletrônico. “A parte da segurança pública estava mais necessitada. Com isso, toda a comunidade ganha, não só o comércio”, destaca César.
Daqui para frente, a ideia é “colher os frutos do trabalho das gestões anteriores” e, principalmente, trabalhar para aumentar a integração e a comunicação entre os 186 associados da CDL, incentivando a participação em reuniões e palestras. Além disso, a nova gestão quer proporcionar atividades voltadas à qualificação, capacitação e modernização aos associados, a fim de que se tornem mais competitivos. “O mercado está cada vez mais dinâmico e o jeito de fazer negócio muda rapidamente”, analisa o presidente.
Por isso, a proposta é firmar parcerias com consultores, oferecendo aos associados consultas em áreas como direito, gestão empresarial e marketing, por exemplo. Atualmente, os benefícios oferecidos pela CDL são análise para concessão de crédito, SCPC, capacitações, convênios com Banrisul e Sicredi, parcerias com lojas com descontos para associados, campanhas promocionais de final de ano e representatividade no estado e no país.
Outro tema a ser trabalhado pela diretoria diz respeito ao estacionamento rotativo, serviço que Taquari implantou em 2014, mas que, alvo de muitas críticas, não teve continuidade. Segundo César Fazenda, a nova gestão da CDL retomou discussões nesse sentido, pois entende que o serviço é necessário para o crescimento do comércio da cidade. “É um assunto complexo. Mas nós conversamos com alguns comerciantes e eles são unânimes quanto à necessidade do estacionamento rotativo”.
Para o presidente, é preciso pensar na comodidade do cliente, para que sua chegada até o comerciante seja facilitada. “Devemos encontrar uma solução que seja boa para o consumidor, o comerciante e o funcionário. Claro que todos os lados precisarão ceder um pouco”, reflete, acrescentando que toda mudança exige paciência e tempo para adaptação.